As Cooperativas de Infraestrutura de Pernambuco surgiram no meado da década de 60, com a denominação de cooperativa de eletrificação rural e, depois, atendendo à Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB, foram denominadas de Cooperativas de Eletrificação Telefonia e Desenvolvimento Rural.
Interior cresce
O fornecimento de energia nas áreas rurais determina o desenvolvimento e bem estar. Com eletricidade, têm-se irrigação, automação nos processos.
Sustentabilidade
Energia solar é a energia proveniente da luz e do calor do Sol que é aproveitada e utilizada por meio de diferentes tecnologias, tais como aquecimento solar, energia solar fotovoltaica e energia heliotérmica.
Até o final da década de 1960, nenhum domicilio localizado na área rural do estado de Pernambuco tinha energia elétrica proveniente de recursos hídricos. Apenas os que pertenciam as famílias ricas eram iluminados através de geradores movidos a óleo diesel.
Só a partir de 1970, com a criação do GEER – Grupo Executivo de Eletrificação Rural – pelo Ministério da Agricultura, foi dada a largada para o dinamismo da energização no campo.
Foram instituídas, à época, em Pernambuco, 18 cooperativas de eletrificação rural, as quais, em parceria com a Celpe – Companhia Energética de Pernambuco – conseguiram levar energia elétrica a mais de 70 mil famílias rurais no estado.
Em 1994, com a tendência da privatização da Celpe, foi criada a Fecoerpe – Federação das Cooperativas de Energia e Desenvolvimento de Pernambuco – sob o formato de cooperativa de 2º grau, para manter a integração das sociedades cooperativistas singulares.
Sob o comando da Fecoerpe, foi avaliada a conveniência de reestruturação da área de ação das 18 afiliadas e, finalmente, consolidada a manutenção de apenas 12 unidades, com abrangência de toda extensão territorial do estado.
Com a universalização da eletrificação da área rural do estado, no ano 2012, com mediação da Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica – a Fecoerpe assinou com a Celpe um acordo histórico, onde a concessionária assegurou a manutenção dos sistemas elétricos dos associados das cooperativas.
Fruto do referido acordo, foi constituído o fundo mútuo, denominado FGCS – Fundo de Garantia de Capital Social – cujo principal objetivo é propiciar a subsistência de todas as entidades acordantes.
A partir de então, as cooperativas se ocupam primordialmente no monitoramento do atendimento técnico e comercial da Celpe a seus associados, enquanto a Fecoerpe estuda novas atividades de cunho social para suas afiliadas.
No final do ano 2018, foi instituído o PCESOL – Programa Cooperativo Estadual de Energia Solar – a ser desenvolvido sob a forma de franquia com a empresa Insole Energia Solar S.A. A assinatura do contrato com a Insole visa promover o renascimento do sistema cooperativo de infraestrutura de Pernambuco, agora atuando fortemente no ramo de energias renováveis, que por sua vez se caracteriza como a energia do futuro.
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